segunda-feira, 12 de março de 2012

“The Guardian” avança para o jornalismo aberto


O respeitado diário inglês “The Guardian” resolveu considerar o conteúdo gerado pelos seus leitores como parte de sua política editorial. É mais um sinal da cultura da convergência em que vivemos, sobre a qual escreveu Henry Jenkins. Hoje, os meios de comunicação tradicionais, as organizações e os cidadãos estão ligados em rede e todos falam com todos. Dispondo de computadores, telemóveis baratos e de Internet a baixo custo, o cidadão é cada vez mais informado e mais exigente. Assim como dá opiniões no Facebook, também quer participar na criação da notícia. A grande questão é saber que jornalismo resultará dessa convergência do trabalho dos jornalistas dos meios tradicionais com o trabalho dos seus públicos na rede.
Como se pode ler clicando aqui, a decisão de “The Guardian” abre caminho a uma revolução tardia no jornalismo digital, que ainda luta para encontrar um papel social num mundo virtual cada vez mais participativo e onde a linha que divide a produção e o consumo de conteúdos praticamente desapareceu. Sejam bem-vindos, pois, ao “jornalismo aberto” – uma nova forma de editar notícias que conta com a participação activa dos cidadãos.

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