Um
problema, por muito grave que seja, não passa de um problema enquanto é interno
à organização. Mas quando atravessa as portas,
quando chega à imprensa e ao espaço público midiático, de que toda a gente pode
fazer parte através da Internet e das redes sociais, torna-se uma crise de efeitos incalculáveis.
No
blog A Quinta Onda, Mauro Segura, especialista em comunicação e comportamento na
era digital, escreve sobre um caso gerado nas redes sociais, que está acontecendo e afetando a
imagem e reputação da Livraria Cultura, em Curitiba. Ele considera que o assunto “merece ser acompanhado pelos profissionais de comunicação, para
aprendizado”.
Tudo
começou numa funcionária descontente com as condições de trabalho, que resolveu
escrever um e-mail ao presidente da Livraria Cultura, com conhecimento para
todos os funcionários. Foi o suficiente para rebentar uma crise que vazou para
o espaço público, com ex-funcionários da Livraria Cultura desabafando nas redes
sociais. Confira nos links: http://migre.me/eMrxH e http://migre.me/eMrAC.
Em minha opinião, à primeira vista, este caso representa um sério aviso para o setor de gestão de recursos humanos das empresas, que devem criar mecanismos de proximidade com seus funcionários, no sentido de facilitar a criação de canais de comunicação interna entre a base e a cúpula da organização – cuja distância é cada vez mais próxima, ou diluída, pois estamos na era da comunicação digital, que é horizontal por natureza.
Em minha opinião, à primeira vista, este caso representa um sério aviso para o setor de gestão de recursos humanos das empresas, que devem criar mecanismos de proximidade com seus funcionários, no sentido de facilitar a criação de canais de comunicação interna entre a base e a cúpula da organização – cuja distância é cada vez mais próxima, ou diluída, pois estamos na era da comunicação digital, que é horizontal por natureza.
3 comentários:
Olá meu caro Luiz Paulo,
Outro case que te sugiro como referencial é o SindSaúde-DF, que demitiu cerca de 46 funcionários (Fev/Abr), não pagou as rescisões. Isso está abrindo uma crise sem precedentes para a estrutura sindical de Brasília. http://camaraempauta.com.br/portal/artigo/ver/id/4769/nome/Presidente_do_SindSaude_da_calote_e_ainda_processa_31_exfuncionarios
Olá meu caro Luiz Paulo,
Outro case que te sugiro como referencial é o SindSaúde-DF, que demitiu cerca de 46 funcionários (Fev/Abr), não pagou as rescisões. Isso está abrindo uma crise sem precedentes para a estrutura sindical de Brasília. http://camaraempauta.com.br/portal/artigo/ver/id/4769/nome/Presidente_do_SindSaude_da_calote_e_ainda_processa_31_exfuncionarios
Sem dúvida que este incidente nas redes sociais se deve a uma comunicação interna muito ineficiente, senão totalmente ineficiente.
O facto dos colaboradores e ex-colaboradores sentirem necessidade de usar as redes sociais para expor as suas opiniões e para comunicar com a empresa é algo muito negativo. Estes deveriam ter acesso a um diálogo com os seus superiores/alguém que proceda por eles e que os represente (de preferência através de um meio imediato e direto, uma espécie de troca de mensagens instantâneas internas ou até por telefone) com garantia de resposta breve e personalizada. Se houver um diálogo continuado entre os colaboradores e a empresa, menos mal entendidos existem, o que possibilita um melhor trabalho.
As redes sociais são um meio extremamente viral o que, combinado com a particularidade das mensagens negativas se propagarem de uma forma ainda mais rápida, em comparação com mensagens positivas, torna-se problemático para uma empresa, principalmente quando a negatividade é interna. Este meio devia ser usado unicamente para comunicação externa, tendo em conta o seu alcance.
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