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sábado, 15 de junho de 2013

Minas Gerais lança passaporte turístico inédito no Brasil


A partir de hoje os turistas que visitem Belo Horizonte e cidades envolventes, no Estado de Minas Gerais, passam a contar com um cartão para facilitar o acesso a locais culturais e turísticos, como igrejas e museus, e garantir descontos e benefícios aos usuários. O cartão, que o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais apresenta como inédito no Brasil,  pode ser adquirido pela Internet (www.minasgerais.com.br) e pago com cartão de crédito. Cada MinasPass custa R$ 50 para a visitação e será aceito em locais turísticos e localidades num raio de até 150 quilômetros a partir de Belo Horizonte. É uma excelente ação de marketing territorial, porque é capaz de transmitir ao turista a grandeza integrada de um território.
O objetivo do passaporte turístico MinasPass é gerar um diferencial de comodidade e economia no acesso a produtos e serviços turísticos. A ferramenta também visa fomentar o trabalho em rede de empresas ligadas aos segmentos de negócios e eventos, além de estimular a ampliação da permanência do visitante e aumento da renda gerada durante sua estada. A vantagem competitiva do MinasPass é fornecer ao turista, por meio de um único passaporte, acesso a vários atrativos turísticos, além de benefícios e descontos nos serviços oferecidos em Belo Horizonte e em localidades situadas a um raio de 150 quilômetros da capital, como Ouro Preto, Mariana e Rio Acima.
“É uma ideia que vem ao Brasil pela primeira vez, mas que a gente pode expandir, no futuro, para outras cidades. Nós esperamos vender, durante a Copa das Confederações, cerca de 10 mil passaportes”, afirmou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrus. Confira: http://migre.me/f23SA.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Santuário de Fátima em plena Amazónia


Em Belém do Pará, onde o rio Amazonas, o maior do mundo, se aproxima do Oceano Atlântico, no Norte do Brasil, há um santuário de Nossa Senhora de Fátima. Neste sábado, juntaram-se 200 mil pessoas para rezar o terço numa procissão de velas, gerando imagens impressionantes, que escapam aos meios de comunicação portugueses (ver aqui e ver aqui). Algo que escapa à agenda mediática portuguesa. E não devia escapar.
Isto, que acontece a cerca de 10 mil quilómetros de Portugal, só vem de encontro a uma ideia que tenho defendido: o dia 13 de Maio deveria ser feriado em Portugal (ver aqui). Porque Fátima é em Portugal. Mas a Igreja portuguesa só está interessada em manter os feriados que tem, mesmo que não digam nada às pessoas. E o Governo não percebe o alcance e a força de uma marca como “Fátima” ao nível do turismo cultural e religioso. Logo, da economia.
Entretanto, igualmente no Brasil, é notícia a inauguração daquela que é apontada como sendo a maior estátua também de Nossa Senhora de Fátima no País, com 27 metros de altura. Está situada em Guaramiranga, a 110 quilómetros de Fortaleza, terra de boa cachaça para caipirinha, na zona serrana do Ceará (ver aqui). Mas há mais: no Estado de Santa Catarina, um dos mais desenvolvidos do Brasil, no Sul, foi inaugurada outra estátua gigante da Senhora de Fátima, como relata o jornalista português Graciano Coutinho, no blogue "Portugal Sem Passaporte" (ver aqui) e também num portal informativo de Siderópolis, o município que passou a acolher mais um sinal de devoção a Fátima (ver imagens aqui).

domingo, 27 de novembro de 2011

O fado património mundial e a economia portuguesa


O fado é património mundial. É um grande desafio e uma grande oportunidade para vários responsáveis do Governo português, nomeadamente da Cultura, da Economia e do Turismo. Tal como no fado, também na economia e no turismo só quem tem unhas é que toca guitarra.
“A partir de agora, o fado não é apenas a canção de Portugal, a canção de Severa, Marceneiro, Amália, Carlos do Carmo, Camané, Ana Moura e Carminho – é um tesouro do mundo”, como escreve a jornalista Lucinda Canelas, na edição digital do Ípsilon, o suplemento cultural do diário “Público”. “Um tesouro que fala de Portugal, da sua cultura, da sua língua, dos seus poetas, mas que também tem muito de universal nos sentimentos que evoca: a dor, o ciúme, a solidão, o amor.”
A partir deste domingo, por decisão do comité intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Fado é Património Mundial da Humanidade. Este sucesso da cultura portuguesa à escala mundial, começou a ser trabalhado em 2005, culminando com a formalização da candidatura apresentada pelo Museu do Fado, em nome da Câmara Municipal de Lisboa, em 2010, dois anos apenas sobre a aprovação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial. O fado foi então apresentado à UNESCO como “símbolo da identidade nacional” e “a mais popular das canções urbanas” portuguesas, tendo por embaixadores dois intérpretes que, por motivos bem diferentes, fazem parte da sua história de forma incontestada: Carlos do Carmo e Mariza.
O fado é uma das grandes marcas de Portugal com reputação internacional, que vai muito para além das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Conheço pessoas que nunca visitaram Portugal, que não têm origens portugueseas, nem sequer têm a cultura europeia, mas que ouvem Amália Rodrigues e outros fadistas com a veneração dos grandes fãs. Por isso, a eleição do fado como património mundial significa não só uma vitória da cultura portuguesa, mas de Portugal no seu todo, em particular do seu turismo e da sua economia.
Importa agora saber o que fazer com o fado como símbolo da portugalidade. Nesse sentido, a classificação da música da saudade como património mundial constitui um grande desafio e uma grande oportunidade para vários responsáveis do Governo português, nomeadamente da Cultura, da Economia e do Turismo.
Agora quero ver as unhas que Paulo Portas, o ministro da “diplomacia económica”, Álvaro Santos Pereira, o ministro da Economia, e Francisco José Viegas, o secretário de Estado da Cultura, têm para tocar, bem afinados, a guitarra que doravante tem de ser tocada para que o património mundial do fado faça sentido e tenha utilidade. Ou seja, é preciso saber o que é que o Governo vai fazer no sentido de articular um grande plano de marketing público de Portugal que ofereça ao mundo um produto turístico fundamentado na cultura fadista, que consiga gerar ganhos de imagem internacional para muitos outros valores turísticos e culturais de um dos países mais antigos do mundo.