“Amor, essa é a palavra-chave
para o enfrentamento da era da tecnologia e da informação. Não há ação de
comunicação eficaz enquanto a essência dos relacionamentos não se basear pelo
amor. Principalmente na comunicação interna, tal fato “cai como uma amor-trabalho-profissionais
luva”. O sentido dessa palavra, neste contexto, compreende entender o outro em
suas múltiplas e diferentes dimensões, compreende, colocar-se no lugar do outro
quando o mais fácil é discordar e inferiorizar ele, compreende enfim, ouvir, dialogar,
reconhecer as diferenças, o que nos é estranho e, a partir disso, construir
relações (planos, programas e ações) embasados na compreensão e na humanização.”
Se
pensarmos bem na natureza dos processos de comunicação contemporâneos, Fabiane
Altíssimo, que, no blog Ideia de Marketing, escreve sobre a necessidade de amor
para uma comunicação eficaz, tem toda a razão. Na verdade, com frieza e
distância jamais podemos construir relações envolventes e duradouras, seja dentro das empresas ou no relacionamento com os públicos no espaço público digital. Precisamos
de estar disponíveis para o outro – que pode ser um colega de trabalho ou um
cliente –, precisamos da propensão para ajudar o outro, da propensão para ouvir o outro e entender os seus problemas, as suas preocupações. Precisamos saber com rigor as pretensões do outro. Só assim podemos aconselhar e decidir bem.Uma agência de comunicação, por exemplo, para ter sucesso no atendimento a um cliente, tem de vestir a camisola do cliente, tem de se envolver com o cliente, assumindo a sua visão. E isso também é amor. No fundo, o amor é uma ferramenta humana invisível que é muito importante no trabalho e na comunicação. Onde o amor assume particular importância é, por exemplo, na construção de uma cultura coletiva de uma equipa de futebol ou outra modalidade desportiva coletiva. Mas o que acontece desde sempre no desporto, deve acontecer hoje em qualquer empresa ou organização.
Num tempo em que a intervenção humana nos processos produtivos é cada vez menor, precisamos de ter cuidado com a frieza das máquinas e dos automatismos. Esta visão parece fazer parte de uma narrativa lamechas, mas não faz. São os novos tempos de uma comunicação que é horizontal. É horizontal porque comunicamos uns com os outros de igual para igual, sem hierarquias definidas. Mas para existir interação é preciso envolvimento. É aí que entra o amor como atributo profissional, no sentido sublinhado por Fabiane Altíssimo – formada em Relações Públicas e graduada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Confira no link: http://bit.ly/1cslStj.
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