terça-feira, 29 de outubro de 2013

Comunicação, ética e seriedade


Podemos definir a comunicação como a arte de dar a conhecer e explicar. Dar a conhecer pessoas, organizações, marcas, produtos, serviços, propostas políticas, etc. E explicar as suas funções na sociedade e o seu poder de transformação e de resolução dos nossos problemas enquanto seres humanos. Com ética e seriedade.
Geralmente, havendo boa matéria-prima e sendo aplicadas as ações de comunicação mais adequadas a cada situação – o que resulta de um bom diagnóstico na elaboração de um plano estratégico de comunicação –, os resultados serão sempre excelentes. Caso contrário, falha tudo. Não há ninguém que consiga ter sucesso se não tiver um bom conteúdo para comunicar. Por muitas ações de comunicação que sejam feitas, se o produto não corresponder ou se o cliente for mal atendido, pouco ou nada haverá a fazer. É tão simples quanto isso. 
Em comunicação, a seriedade da mensagem é fundamental no processo de construção de uma imagem pública positiva. Para isso, o produto ou o serviço comunicados têm de corresponder aos desejos que despertam nos consumidores. Se esses desejos não forem correspondidos na experiência, o mercado vira as costas ao produto ou ao serviço. E no momento em que os consumidores, desiludidos, viram costas, ainda comentam nas redes sociais, gerando uma situação de crise. 
Roberto Shinyashiki, especialista em administração e autor de vários livros publicados no Brasil, escreve sobre o assunto na revista “Época”. Destaco a sua passagem mais importante: “Sem excelência, a decepção é praticamente inevitável. Quando o seu produto ou serviço não puder ser comparado aos melhores na sua categoria, o destino dele provavelmente estará selado: vai ficar no estoque. Um médico pode chamar a atenção dizendo que tem um método de tratamento sensacional, mas se os pacientes não constatarem a eficácia, ele vai perder credibilidade. Um creme de beleza que promete milagres não vai vender muito, se as consumidoras perceberem que ele não funciona tão bem quanto na propaganda. No mundo de hoje, cheio de ofertas, o cliente sempre vai poder procurar alternativas, quando o seu produto não entregar o que ele quer. Não é que o marketing seja desnecessário. É claro que você tem de anunciar o que tem para vender. Mas o seu sucesso só vai se manter e se consolidar se sua palavra tiver conteúdo e for corroborada pela satisfação do cliente.”
Confira na íntegra aqui: http://glo.bo/17rYNqf.

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