quarta-feira, 29 de maio de 2013

Livraria Cultura vive crise nas redes sociais


Um problema, por muito grave que seja, não passa de um problema enquanto é interno à organização. Mas quando atravessa as portas, quando chega à imprensa e ao espaço público midiático, de que toda a gente pode fazer parte através da Internet e das redes sociais, torna-se uma crise de efeitos incalculáveis.
No blog A Quinta Onda, Mauro Segura, especialista em comunicação e comportamento na era digital, escreve sobre um caso gerado nas redes sociais, que está acontecendo e afetando a imagem e reputação da Livraria Cultura, em Curitiba. Ele considera que o assunto “merece ser acompanhado pelos profissionais de comunicação, para aprendizado”.
Tudo começou numa funcionária descontente com as condições de trabalho, que resolveu escrever um e-mail ao presidente da Livraria Cultura, com conhecimento para todos os funcionários. Foi o suficiente para rebentar uma crise que vazou para o espaço público, com ex-funcionários da Livraria Cultura desabafando nas redes sociais. Confira nos links: http://migre.me/eMrxHhttp://migre.me/eMrAC.
Em minha opinião, à primeira vista, este caso representa um sério aviso para o setor de gestão de recursos humanos das empresas, que devem criar mecanismos de proximidade com seus funcionários, no sentido de facilitar a criação de canais de comunicação interna entre a base e a cúpula da organização – cuja distância é cada vez mais próxima, ou diluída, pois estamos na era da comunicação digital, que é horizontal por natureza. 

3 comentários:

Kleber Luiz disse...

Olá meu caro Luiz Paulo,

Outro case que te sugiro como referencial é o SindSaúde-DF, que demitiu cerca de 46 funcionários (Fev/Abr), não pagou as rescisões. Isso está abrindo uma crise sem precedentes para a estrutura sindical de Brasília. http://camaraempauta.com.br/portal/artigo/ver/id/4769/nome/Presidente_do_SindSaude_da_calote_e_ainda_processa_31_exfuncionarios

Kleber Karpov disse...

Olá meu caro Luiz Paulo,

Outro case que te sugiro como referencial é o SindSaúde-DF, que demitiu cerca de 46 funcionários (Fev/Abr), não pagou as rescisões. Isso está abrindo uma crise sem precedentes para a estrutura sindical de Brasília. http://camaraempauta.com.br/portal/artigo/ver/id/4769/nome/Presidente_do_SindSaude_da_calote_e_ainda_processa_31_exfuncionarios

Maria Ferreira disse...

Sem dúvida que este incidente nas redes sociais se deve a uma comunicação interna muito ineficiente, senão totalmente ineficiente.
O facto dos colaboradores e ex-colaboradores sentirem necessidade de usar as redes sociais para expor as suas opiniões e para comunicar com a empresa é algo muito negativo. Estes deveriam ter acesso a um diálogo com os seus superiores/alguém que proceda por eles e que os represente (de preferência através de um meio imediato e direto, uma espécie de troca de mensagens instantâneas internas ou até por telefone) com garantia de resposta breve e personalizada. Se houver um diálogo continuado entre os colaboradores e a empresa, menos mal entendidos existem, o que possibilita um melhor trabalho.
As redes sociais são um meio extremamente viral o que, combinado com a particularidade das mensagens negativas se propagarem de uma forma ainda mais rápida, em comparação com mensagens positivas, torna-se problemático para uma empresa, principalmente quando a negatividade é interna. Este meio devia ser usado unicamente para comunicação externa, tendo em conta o seu alcance.