“Acredito que a nossa
relação com a Europa não é feliz porque uma parte essencial das nossas raízes
continua em África e no Brasil... Com a crise, muitos regressaram para lá. Em
dez anos, fizemos todas as reformas pedidas pela Europa (o aborto, o casamento
homossexual). Foi sem dúvida rápido, mas ao mesmo tempo a nossa economia não
conseguiu criar bases sólidas. Estamos muito dependentes da situação espanhola,
grega, irlandesa. Perdemos a nossa agricultura, a nossa pesca e a nossa
indústria já pouco conta. Só nos resta a nossa cultura e o mar como oferta
turística.”
Francisco
José Viegas, secretário de Estado da Cultura de Portugal, em entrevista a “Le
Monde”, citado pelo “Público”, 17-08-2012
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