O
grupo Unilever, um gigante mundial da distribuição, está a preparar-se para uma
forte redução do consumo nos países europeus. A ideia é passar a vender
produtos embalados em porções mais pequenas por menos dinheiro. Porque, segundo
afirmou Jan Zijderveld, responsável da Unilever para a Europa, ao diário “Financial
Times Deutschland”, a pobreza está de regresso à Europa (ver aqui).
A
mudança estratégica para abordar o mercado europeu inspira-se nos métodos já utilizados nos países asiáticos
em desenvolvimento, vendendo produtos mais
baratos embalados em porções mais pequenas. A Unilever comercializa uma
parafernália de marcas, a maioria de produtos alimentares e de higiéne, tais como Becel, Flora, Comfort, Knorr, Omo, Cif, Axe,
Rexona, Lux, Dove, Lipton, Calvé, Hellmann’s, entre outras.
Será
que as previsões da Unilever, que apontam para o empobrecimento europeu e uma
consequente quebra fortíssima do consumo sem fim à vista, são exageradas? Será
que os políticos, que vão afiançando que depois da tempestade virá a bonança,
são confiáveis?
Em
minha opinião, uma empresa global não decidiria uma mudança estratégica desta
natureza se não estivesse baseada numa investigação de marketing bem
fundamentada.
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