Para
escolher o candidato certo, o eleitor precisa percorrer alguns atalhos. Foi o
que descobriu a jornalista Juliana Bublitz, do “Zero Hora”, de Porto Alegre,
após ouvir alguns cientistas políticos brasileiros, a propósito da campanha
para as eleições municipais do próximo dia 7 de Outubro, que começou no
princípio do mês de Julho.
Escolher
um prefeito (que em Portugal corresponde ao presidente da Câmara), não é a
mesma coisa que escolher um vereador (que em Portugal corresponde ao deputado
municipal). Como diz Valeriano Costa, da Universidade Estadual de Campinas, “o prefeito
é um administrador, um gerente”, enquanto “o bom vereador é aquele que cuida da
sua praça, que conhece o seu bairro e suas demandas”. Essas diferenças de
funções têm, obviamente, implicações na escolha do melhor candidato (ver aqui artigo na íntegra).
Ao
contrário do que se passa em Portugal, onde uma campanha eleitoral só tem a
duração oficial de 15 dias (embora acabe por durar muito mais tempo nos meios
de comunicação de acordo com a proactividade de candidatos e partidos), no
Brasil, a campanha dura, oficialmente, três longos meses, seja em eleições
municipais, estaduais ou federais.
Nas
próximas municipais brasileiras, que se realizam em 7 de Outubro, serão eleitos
prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5.566 municípios dos 27 estados
brasileiros (ver aqui). Apenas nas cidades com mais 200 mil eleitores – cerca
de 80 – haverá segundo turno, caso o candidato a prefeito mais votado não consiga
mais de 50% dos votos.
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