Quem trabalha na edição de textos confronta-se,
muitas vezes, com erros que são imperdoáveis, mas que podem passar pelos crivos
da correção, porque podem ser difíceis de detectar. Mas a edição, impressão e
venda de um livro com páginas a menos é inadmissível e pode comprometer a marca
de uma editora. Não só pelo prejuízo financeiro, mas, sobretudo, pela percepção
negativa no mercado. A verdade é que o grupo Leya está a viver uma crise de
imagem no Brasil, justamente por causa de um problema grave na edição do livro
"A Dança dos Dragões", do norte-americano George Martin, que foi
publicado nas livrarias brasileiras com 854 páginas em vez das 864 que devia
ter, faltando o 26º capítulo da história. O grupo português já iniciou a
recolha dos livros defeituosos (ver aqui). O prejuízo da Leya poderá rondar 1
milhão de reais (cerca de 400 mil euros). Já os prejuízos na imagem e reputação
da marca são difíceis de calcular.
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