“O bom jornalismo é feito na rua, gastando sola de sapato, mas também com ajuda das tecnologias digitais, que abriram novas dimensões para a reportagem. É um erro colocar o webjornalismo de um lado e o jornalismo de rua do outro.”
“A audiência que outrora era passiva agora é uma rede ativa. É uma rede que está conversando entre si o tempo todo. Ou seja, criou-se uma dinâmica, uma ecologia bastante diferente. Isso não quer dizer que o jornal vá desaparecer, mas vai se transformar.”
“Nós estamos numa quarta grande revolução comunicacional [depois da invenção da escrita, da invenção da imprensa e da primeira Revolução Industrial]. É uma mudança estrutural e uma revolução como poucas que a Humanidade presenciou e como toda a grande mudança, essas transformações causam o caos e a incerteza que se vê hoje no jornalismo.”
“Ainda tem muita gente que acha que o jornal vai continuar do mesmo jeito. O jornal está morto, o que existe hoje é o híbrido do jornal (de papel sólido) e de bits, que são os canais digitais que o jornal tem.”
Rosental Calmon Alves, jornalista , professor de jornalismo na Universidade de Austin (EUA) e director do Knight Center para o Jornalismo nas Américas, numa palestra sob o tema “Revolução Digital e o Novo Ecossistema da Mídia”, promovida pelo jornal “O Povo”, na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, 24-11-2011
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