No mundo em que vivemos não é a esconder informação que as pessoas e as organizações evoluem. É a partilhar. Só a partilhar é possível somar conhecimentos e progredir. A lógica da comunicação digital, por exemplo, é justamente uma lógica de partilha de conhecimento e conteúdos. É uma lógica de soma das partes. É dessa partilha que as pessoas e as instituições ficam a ganhar. É somando e não subtraindo.
Uma comunicação digital bem articulada e eficaz assenta na interação entre a organização e os seus seguidores e amigos. E essa interação acontece através da partilha de informação, de experiências, de conteúdos. O mesmo acontece nos mercados com o marketing contemporâneo: os consumidores assumem o papel de parceiros das marcas e das empresas, gerando um processo de concriação de valor para que os produtos sejam cada vez melhores na satisfação dos desejos de quem vai comprar.
Nas relações pessoais e profissionais acontece a mesma lógica de partilha, através do “networking”, ou seja, através da capacidade de estabelecer uma rede de relacionamentos pessoais, que permitam a troca de ideias, conselhos, informações, referências, contatos, sugestões. Nesta rede, que cada um de nós pode criar, desde que tenha uma ligação à Internet, os recursos, habilidades e talentos são compartilhados e agregados.
Vivemos num tempo em que os relacionamentos são cada vez mais virtuais, mas também mais amplos e mais eficazes. Para isso, dispomos de poderosas ferramentas de comunicação, que podem ser nossas grandes aliadas, se soubermos extrair os benefícios que elas nos podem oferecer. O administrador de empresas Moisés Salgado de Morais, num bom texto sobre a matéria no portal Administradores, considera que o “networking” é tão importante como a competência profissional. Em sua opinião, uma boa rede de contatos faz com que uma pessoa adquira informações que podem representar oportunidades profissionais que, de outro modo, não seriam possíveis. Também ajuda a resolver problemas que uma pessoa, sozinha, não conseguiria solucionar. De resto, não adianta sermos competentes se não conseguimos fazer com que as competências e a qualidade do trabalho cresçam e apareçam (ver aqui).
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