Tomando
como exemplo o Brasil contemporâneo, um estudo académico de uma aluna da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre, conclui que o poder económico,
para além de dominar a própria economia, exerce grande influência sobre os
meios de comunicação e, por conseguinte, sobre toda a sociedade.
Nas
conclusões de um trabalho de investigação sobre o “Uso e Abuso do Poder
Económico nos Meios de Comunicação Social”, Surya Garber, considera que a maior
preocupação no que respeita às consequências do abuso do poder económico sobre
os meios de comunicação social advém da ligação íntima entre esses meios de
comunicação e o direito fundamental da população a ser informada, uma vez que o
espaço público mediático constitui a maior fonte informativa das pessoas,
pautando não só a maneira como pensam, mas também o seu comportamento e o seu
estilo de vida (ver aqui estudo na íntegra).
Daí
o interesse ou os interesses irresistíveis que a generalidade dos meios de comunicação
provocam junto de quem precisa de dar de si uma imagem positiva. A começar pelo
poder político. Que, neste contexto, não deixa de ser também económico. Vistas
as coisas por este prisma, será mais fácil perceber o que se passa à nossa
volta.
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