Em Belém do Pará, onde o rio Amazonas, o maior do mundo, se aproxima do Oceano Atlântico, no Norte do Brasil, há um santuário de Nossa Senhora de Fátima. Neste sábado, juntaram-se 200 mil pessoas para rezar o terço numa procissão de velas, gerando imagens impressionantes, que escapam aos meios de comunicação portugueses (ver aqui e ver aqui). Algo que escapa à agenda mediática portuguesa. E não devia escapar.
Isto, que acontece a cerca de 10 mil quilómetros de Portugal, só vem de encontro a uma ideia que tenho defendido: o dia 13 de Maio deveria ser feriado em Portugal (ver aqui). Porque Fátima é em Portugal. Mas a Igreja portuguesa só está interessada em manter os feriados que tem, mesmo que não digam nada às pessoas. E o Governo não percebe o alcance e a força de uma marca como “Fátima” ao nível do turismo cultural e religioso. Logo, da economia.
Isto, que acontece a cerca de 10 mil quilómetros de Portugal, só vem de encontro a uma ideia que tenho defendido: o dia 13 de Maio deveria ser feriado em Portugal (ver aqui). Porque Fátima é em Portugal. Mas a Igreja portuguesa só está interessada em manter os feriados que tem, mesmo que não digam nada às pessoas. E o Governo não percebe o alcance e a força de uma marca como “Fátima” ao nível do turismo cultural e religioso. Logo, da economia.
Entretanto, igualmente no Brasil, é notícia a inauguração daquela que é apontada como sendo a maior estátua também de Nossa Senhora de Fátima no País, com 27 metros de altura. Está situada em Guaramiranga, a 110 quilómetros de Fortaleza, terra de boa cachaça para caipirinha, na zona serrana do Ceará (ver aqui). Mas há mais: no Estado de Santa Catarina, um dos mais desenvolvidos do Brasil, no Sul, foi inaugurada outra estátua gigante da Senhora de Fátima, como relata o jornalista português Graciano Coutinho, no blogue "Portugal Sem Passaporte" (ver aqui) e também num portal informativo de Siderópolis, o município que passou a acolher mais um sinal de devoção a Fátima (ver imagens aqui).
2 comentários:
Não será só na Amazónia, pois o maior culto da Bahia (Senhor do Bonfim) teve origem numa pequena capela em Setúbal, e segundo penso na Bahia ninguém sabe... falando de turismo religioso. Mas falando de história (que origina também fluxos turisticos), o tratado que delimitou o Brasil como terra portguesa (tratado de Tordesilhas) foi assinado por D. JoãoII em Setúbal...
Eu tive o prazer e a honra de durante 12 anos consecutivos assistir a solenidades religiosas em Belém do Para, em destaque o Cirio de Narazé, festividade 100% de origem lusitana e que reune todos os anos, no 2º domingo de outubro, mais de dois milhões de fieis,
Graciano Coutinho
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