Os discursos da cerimónia inaugural do evento Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura não trouxeram nada de novo. Desde o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ao presidente da Câmara de Guimarães, António Magalhães, passando pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e pelo Presidente da República, Cavaco Silva, ninguém disse nada que mobilizasse os portugueses e os europeus para o futuro. E, cá fora, o povo em protesto nas ruas. Ora, sendo a cultura a base das civilizações é caso para concluir que a Europa demonstra não ter futuro. É pena que Guimarães, sendo o berço de Portugal, uma das nações mais antigas, e sendo uma das cidades que mais valorizam o seu património e a sua cultura, acolha um evento desta dimensão e significado num momento tão crítico da civilização europeia.
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