Quando ouvi que Vítor Pereira seria o próximo treinador do FC Porto, por momentos, até pensei que estariam mesmo a falar do presidente da Comissão de Arbitragem da Liga. Afinal, no futebol português, como diria um antigo árbitro, não faltam porcos a andar de bicicleta... Entretanto, no Sporting Clube de Portugal, chegou a temer-se o desvio de Domingos Paciência para o clube do seu coração, o que levou os responsáveis leoninos a invocar a “boa-fé” do treinador, que, realce-se, tem um contrato assinado sem cláusula de rescisão. Afinal, Pinto da Costa substitui André Villas-Boas contratando o adjunto de Villas-Boas, que ninguém conhecia. E ainda o protege com uma cláusula de 18 milhões.
Sou sportinguista, mas não tenho pejo em reconhecer que, em Portugal, só um dirigente sábio como Jorge Nuno Pinto da Costa poderia substituir um treinador de topo por um desconhecido sem preocupar sócios, accionistas e adeptos. Um exercício notável de gestão desportiva, de poder e de liderança.
Um comentário:
Ou uma maneira inteligente de ganhar uns dias...
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