Nesta imagem de TV, o endereço de Paulo Portas no Facebook é o elemento que rivaliza com o candidato em termos de visibilidade |
No dia das eleições, o CDS pode ter sido penalizado pelo voto útil no PSD, mas ainda conseguiu conquistar o seu segundo maior resultado de sempre nas eleições legislativas portuguesas, depois dos 15,98% dos votos conquistados por Freitas do Amaral, em 1976. E o CDS regressou ao Governo, formando maioria absoluta com o PSD de Pedro Passos Coelho, partido vencedor das eleições.
Esta imagem, com tudo no lugar certo, coloca o essencial da campanha do CDS à disposição de milhões de potenciais eleitores: o endereço da candidatura no Facebook bem visível – onde Portas é seguido por mais de 35 mil pessoas – e o “slogan” da campanha igualmente legível. Um ou dois minutos deste momento nos serviços noticiosos das televisões é suficiente para levar uma campanha política a milhões de pessoas. Desde que, obviamente, haja serviço de retaguarda bem feito e actualizado para ser partilhado nos espaços digitais: bons vídeos, boas fotografias, bons textos e uma boa interacção com o público. Mesmo com a multiplicidade de meios tecnológicos disponíveis, a comunicação política eficaz não tem muitos segredos.
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