quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer (1907-2012). Sopro imortal corre o mundo



O Brasil perdeu um dos maiores ícones de todos os tempos. O arquiteto Oscar Niemeyer, que comunicou como poucos através do seu traço singular, dizia que a vida é um sopro. No caso dele foi um sopro que durou 104 anos, mas cujo legado é imortal. O desaparecimento de Niemeyer é hoje notícia em todo o mundo.
Nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França, nos países muçulmanos e na China, as agências de notícias, emissoras de televisão e jornais informaram sobre a morte lembrando sua trajetória e estilo.
As agências internacionais de notícias Reuter, BBC e Bloomberg também deram informações sobre a morte de Niemeyer, destacando as obras do arquiteto, a construção de Brasília e as características peculiares do seu estilo. Em praticamente todas as reportagens há fotos de Niemeyer e imagens de Brasília.
Nos Estados Unidos, os jornais “The New York Times” e “The Washington Post”, além de vários veículos regionais, publicaram em destaque a morte de Niemeyer. “The New York Times” chamou o arquiteto de precursor de uma nova geração que deu vazão à sensualidade e à liberdade de imaginação com fotos da Catedral de Brasília e uma aérea da cidade.
O jornal “Washington Post” classificou Niemeyer como o “mais famoso arquiteto da América Latina”. No Reino Unido, os jornais “The Guardian” e “Financial Times” publicaram a notícia da morte do arquiteto destacando detalhes da sua personalidade.
“The Financial Times” lembrou que Niemeyer era comunista e ressaltou sua síntese sobre a vida: “A vida é um suspiro, um minuto. Nós nascemos, nós morremos”. “The Guardian” publicou uma fotografia de Niemeyer jovem e destacou que ele foi o responsável por mudar o estilo da arquitetura do século 20.
Para “Le Monde”, um dos principais jornais da França, Niemeyer era o “arquiteto da sensualidade”. Na reportagem, há duas fotografias: uma do arquiteto olhando a paisagem do Rio de Janeiro pela janela e a outra do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidente da República, Dilma Rousseff. Segundo a matéria jornalística, Niemeyer revolucionou a arquitetura.
A Xinhua, agência estatal de notícias da China, publicou uma reportagem longa com várias informações sobre o arquiteto. Também ressaltou a nota de pesar da Presidente Dilma Rousseff. A emissora de televisão Al Jazeera, uma das principais do mundo árabe, definiu Niemeyer como o “arquiteto futurista” e lembrou seu legado com mais de 400 obras espalhadas pelo mundo. Obs. – Com informações da Agência Brasil.

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