O
Brasil perdeu um dos maiores ícones de todos os tempos. O arquiteto Oscar
Niemeyer, que comunicou como poucos através do seu traço singular, dizia que a vida é um sopro. No caso dele foi um sopro que durou 104
anos, mas cujo legado é imortal. O desaparecimento de Niemeyer é hoje notícia
em todo o mundo.
Nos
Estados Unidos, no Reino Unido, na França, nos países muçulmanos e na China, as
agências de notícias, emissoras de televisão e jornais informaram sobre a morte
lembrando sua trajetória e estilo.
As
agências internacionais de notícias Reuter, BBC e Bloomberg também deram
informações sobre a morte de Niemeyer, destacando as obras do arquiteto, a
construção de Brasília e as características peculiares do seu estilo. Em
praticamente todas as reportagens há fotos de Niemeyer e imagens de Brasília.
Nos
Estados Unidos, os jornais “The New York Times” e “The Washington Post”, além
de vários veículos regionais, publicaram em destaque a morte de Niemeyer. “The
New York Times” chamou o arquiteto de precursor de uma nova geração que deu
vazão à sensualidade e à liberdade de imaginação com fotos da Catedral de
Brasília e uma aérea da cidade.
O
jornal “Washington Post” classificou Niemeyer como o “mais famoso arquiteto da
América Latina”. No Reino Unido, os jornais “The Guardian” e “Financial Times” publicaram
a notícia da morte do arquiteto destacando detalhes da sua personalidade.
“The
Financial Times” lembrou que Niemeyer era comunista e ressaltou sua síntese
sobre a vida: “A vida é um suspiro, um minuto. Nós nascemos, nós morremos”. “The
Guardian” publicou uma fotografia de Niemeyer jovem e destacou que ele foi o
responsável por mudar o estilo da arquitetura do século 20.
Para
“Le Monde”, um dos principais jornais da França, Niemeyer era o “arquiteto da
sensualidade”. Na reportagem, há duas fotografias: uma do arquiteto olhando a
paisagem do Rio de Janeiro pela janela e a outra do Palácio da Alvorada,
residência oficial da Presidente da República, Dilma Rousseff. Segundo a
matéria jornalística, Niemeyer revolucionou a arquitetura.
A
Xinhua, agência estatal de notícias da China, publicou uma reportagem longa com
várias informações sobre o arquiteto. Também ressaltou a nota de pesar da Presidente
Dilma Rousseff. A emissora de televisão Al Jazeera, uma das principais do mundo
árabe, definiu Niemeyer como o “arquiteto futurista” e lembrou seu legado com
mais de 400 obras espalhadas pelo mundo. Obs.
– Com informações da Agência Brasil.
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