O antigo comissário europeu Mario Monti foi mandatado para formar Governo pelo Presidente da República de Itália. Não é um político, nem foi escolhido pelo povo. É um tecnocrata, que foi nomeado para substituir o polémico Sílvio Berlusconi, que capitulou perante os mercados, essas “organizações” sem rosto que já manipulam como querem o poder político e mediático de cada País. E Berlusconi, como reparou o politólogo António Costa Pinto, até chefiava “um governo minimamente estável e com legitimidade democrática”...
No momento em que a Europa mais precisa de políticos capazes, que defendam os interesses de cada País e a União Europeia como um bloco, o tempo parece ser dos tecnocratas. O ministro das Finanças Vítor Gaspar, por exemplo, demonstra, a cada dia que passa, que ele é quem manda no Governo português. Isto significa que a política, se não acabou, está suspensa. O poder é simplesmente económico. Não há comunicação política, há comunicação económica. Não há marketing político, há marketing económico.
2 comentários:
é caso para dizer: procuram-se tecnocratas com ideologia!
é caso para dizer: procuram-se tecnocratas com ideologia!
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