Por ter falado em jornalistas, que João Duque considera que são vendidos ao poder político, um dos que serviram o Estado foi precisamente Carlos Magno (na foto), novo presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) e eminência do nosso espaço mediático, tanto que terá sido escolhido directamente pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, num triste e lamentável processo de "eleição".
Ora, em função das conclusões do tal "grupo de trabalho", que defende a extinção da ERC, Carlos Magno tem fortes razões para se sentir enganado, caso Miguel Relvas resolva seguir as indicações. Porém, Magno ainda não disse nada sobre o assunto, ao contrário do seu antecessor, Azeredo Lopes, embora, premonitoriamente, tenha dito que, enquanto presidente da ERC, iria privilegiar a língua portuguesa e evitar a conflitualidade com jornalistas e meios de comunicação. Isto é, a nova liderança da ERC não está para se chatear muito.
Resumindo e concluindo, se um "grupo de trabalho", que deveria ser formado por gente considerada especialmente preparada sobre um assunto em questão, pensa o que pensa sobre o serviço público de comunicação social, não custa admitir o que pensarão outros grupos de trabalho de outros sectores de actividade no País. Juntando tudo, temos Portugal no seu melhor, ou seja, o País que todos conhecemos.
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